quinta-feira, 14 de junho de 2012

As três peneiras


As três peneiras

Olavo foi transferido de projeto. Logo no primeiro dia, para fazer média com o novo chefe, saiu-se com esta:
- Chefe, o senhor nem imagina o que me contaram a respeito do Silva. Disseram que ele… Nem chegou a terminar a frase, e o chefe, o interrompeu:
- Espere um pouco, Olavo. O que vai me contar já passou pelo crivo das Três Peneiras?
- Peneiras? Que peneiras?
- A primeira, Olavo, é a da VERDADE. Você tem certeza de que esse fato é absolutamente verdadeiro?
- Não, não tenho, não. Como posso saber? O que sei foi o que me contaram, mas eu acho que… E novamente Olavo é interrompido pelo chefe:
- Então sua história já vazou a primeira peneira. Vamos então para a segunda peneira que é a da BONDADE. O que você vai me contar, gostaria que os outros também dissessem a seu respeito?
- Claro que não! Deus me livre, Chefe! - disse Olavo, assustado.
- Então, continua o chefe - sua história vazou a segunda peneira. Vamos ver a terceira peneira, que é a da NECESSIDADE. Você acha mesmo necessário me contar esse fato ou mesmo passá-lo adiante?
- Não chefe. Pensando desta forma, vi que não sobrou nada do que eu iria contar; - fala Olavo, surpreendido.
- Pois é Olavo! Já pensou como as pessoas seriam mais felizes se todos usassem essas peneiras- disse o chefe sorrindo e continuou:
- Da próxima vez antes de obedecer ao impulso de passar uma história adiante, submeta-o ao crivo das TRÊS PENEIRAS:
VERDADE - BONDADE - NECESSIDADE
Autor: Desconhecido

terça-feira, 6 de março de 2012

O SACRIFÍCIO DE ABRAÃO


O SACRIFÍCIO

Capítulo 22

Este é um dos capítulos mais notáveis da Bíblia: é a primeira vez que um sacrifício humano é mencionado, e nele se vê uma figura do sacrifício realizado pelo Senhor Jesus dando sua vida em resgate por muitos.
Esta é a quarta e a última vez em que Deus pôs Abraão à prova, obrigando-o a separar-se de pessoas que lhe eram caras:
  1. Sua parentela (ver Gênesis 12:1; Mateus 10:34-39; 2 Coríntios 6:14-18).
  2. Ló, possivelmente a quem ele se achava muito achegado, não só por ser seu sobrinho, mas também seu companheiro na fé (Gênesis 13; 2 Pedro 2:7, 8).
  3. Ismael, seu filho através da escrava Hagar (ver Gênesis 17:18; 21:9-12, Gálatas 4:30).
  4. Agora Isaque, teu filho, teu único filho, Isaque, a quem amas (ver Hebreus 11:17-18).
Assim como Deus pôs Abraão à prova, também nossa fé e paciência são provadas resultando em perseverança (ver Tiago 1:2, 12 e compare com Deuteronômio 8:2).
Todavia, Deus a ninguém tenta para o mal (Tiago 1:13) o que nos faz indagar por que então Ele mandou Abraão sacrificar seu próprio filho? Deus queria que Abraão provasse a sua fé: se cresse na Sua promessa de que, através de Isaque, Ele iria dar-lhe uma grande descendência, ele não temeria obedecê-lo sacrificando Isaque se assim fosse ordenado. Mas Abraão considerou que Deus era poderoso até para ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde também, figuradamente, o recobrou (Hebreus 11:17-19).
É claro que Deus, em sua onisciência, sabia de antemão que Isaque não seria morto, porque Ele ia intervir.
Abraão portanto não hesitou: levantou-se de madrugada, preparou o que precisava, e rumou para o lugar que Deus havia determinado, com Isaque e dois dos seus servos.
Entre o capítulo 21, quando Isaque nasceu, e 23, quando Sara morreu, existe um intervalo de 37 anos. Isaque já era bem forte nesta ocasião, pois carregou um fardo pesado contendo a lenha para o sacrifício (versículo 6); logo já teria passado da adolescência, possivelmente tendo até uns 30 anos de idade.
O templo de Salomão foi edificado no Monte Moriá (2 Crônicas 3:1), perto do lugar chamado Gólgota, onde séculos mais tarde Cristo foi crucificado (João 19:17). Fica uns 80 quilômetros de Berseba, ou três dias de viagem para Abraão e sua pequena comitiva.
O holocausto era o sacrifício (de animais) usado até a introdução da lei mosaica, e é uma figura da morte vicária de Cristo.
Ao terceiro dia, Abraão viu o lugar de longe, então tomou a lenha e a pôs sobre Isaque (o Senhor Jesus levou sua própria cruz), levando ele próprio o fogo (figura de julgamento), e o cutelo (figura de castigo e sacrifício). Tal era sua fé que Isaque voltaria com ele, que ele disse aos dois servos "voltaremos para junto de vós".
Isaque estranhou que não estavam levando um cordeiro para o sacrifício e, ao perguntar ao seu pai onde ele estava, Abraão deu uma resposta profética "Deus proverá para si ... um cordeiro para o holocausto". Nesta ocasião Deus lhes proveu um carneiro: o Cordeiro veio quase dois mil anos mais tarde (João 1:29).
A obediência de Isaque, forte como era, permitindo que seu pai, um velhinho centenário, o amarrasse para sacrificá-lo, é impressionante. Da mesma forma Cristo foi obediente até à morte, tendo dito "não se faça a minha vontade, e, sim, a Tua" (Lucas 22:42).
Abraão também foi obediente, e tendo preparado tudo, tomou o cutelo para imolar o filho. Neste instante o Anjo do SENHOR impediu que ele o fizesse, bradando-lhe do céu que não ferisse Isaque, pois já dera suficiente prova do seu temor a Deus.
Deus impediu que Abraão imolasse seu filho porque isso seria pecado contra Deus (Gênesis 9:5,6), mas Ele não poupou seu próprio Filho, entregando-o por todos nós (Romanos 8:32). O carneiro que Abraão encontrou no local, e sacrificou em lugar de Isaque, ilustra o sacrifício substitutivo do Cordeiro de Deus (João 1:29).
Abraão então chamou aquele lugar de "O SENHOR Proverá", passando então a se dizer "no monte do SENHOR se proverá", o que foi cumprido rigorosamente com a crucificação de Cristo naquele mesmo lugar.
Em conseqüência desta prova de fidelidade, o Anjo do SENHOR renovou sua promessa, desta vez jurando pela primeira vez (como Abraão havia jurado ao Abimeleque), e aumentando sua amplitude, implicitamente referindo-se a Jesus Cristo quando promete que em sua descendência serão benditas todas as nações da terra (Gálatas 3:16).
Abraão creu na palavra de Deus, e foi obediente ao ponto de provar a todos os que testemunharam suas ações, inclusive nós que lemos a Bíblia, que ele sacrificaria seu filho amado, Isaque, se Deus assim o requeresse. Abraão foi justificado pela sua fé, mas teve que provar que tinha essa fé.
Este capítulo termina com uma notícia dada a Abraão sobre os filhos e netos de seu irmão Naor, que teve através de sua esposa e sobrinha Milca (Gênesis 11:27-29), também sobrinha de Abraão, bem como três filhos que teve de sua concubina Reumá. Dessa família tanto Isaque como Jacó tomaram suas esposas mais tarde, como veremos.

Por:

R David Jones 

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

PREGANDO NA ASS. DE DEUS EM JARDIM REDENTOR - RJ


EU E A CANTORA EDUARDA





CANTORES




                                                              EU A Pra. Maria Barros








sábado, 13 de agosto de 2011

Bezerro de Ouro


"Mas vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão. e disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a esse Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe sucedeu." Ex 32:1.


Quero chamar de "Bezerros de Ouro", tudo que "fabricamos", sendo contrários à vontade de Deus.

Quando nos tornamos distantes, cegos, mudos e sem entendimento. Daí, faz-se valer a recíproca de que o adorador se torna igual ao objeto adorado.

Perdemos a direção. Temos que decidir: Guardar "nossos bezerros" para ocasiões oportunas, ou, lança-los totalmente destruídos no mar do esquecimento.

"Os bezerros", nem sempre são palpáveis, mas, muitas vezes, para nós, invisíveis. Contudo, acabam por impedir um relacionamento íntimo, sincero e obediente a Deus.

Moisés estava no Monte Sinai com Deus. Sem tempo, nem mesmo intenção de possuir um "objeto mágico". O ócio, a falta de fé e de obediência, levou os Israelitas ao pecado: "faze-nos deuses, Moisés não vai voltar" Ex 38.1.

Fabricando "bezerros"
Já fabriquei muitos "bezerros", quando estive no "deserto". Tinha um para cada ocasião. Não tinha intimidade com Deus, apesar de achar o contrário. Fui miserável! Tendo que de dura forma, aprender que não precisava deles.

"Os bezerros", ainda teimam em aparecer, mas, não podem correr. Tão pouco, me alcançar. Quando vejo a sombra deles, clamo ao Cordeiro de Deus, sei que Ele sempre irá me sustentar.

O "bezerro" de Ló
Quando Deus destruiu Sodoma e Gomorra, Ló foi socorrido por anjos que lhe disseram: "Escapa para o monte para que não pereça". (Gn19:27). Imediatamente Ló sacou o seu "bezerro": "Não, para o monte não! Vou morrer! (Gn18:23). Ló, assim como os israelitas, estava distante e não entendeu o propósito do monte.

Tempos depois, Ló viu que não era negócio habitar em Zoar(onde escolhera), e resolveu ir para onde Deus havia lhe ordenado:A cidade que ficara no monte. Ele já estava velho, deixara muitas oportunidades para trás. suas filhas, não casaram em Zoar e agora "fabricavam seus bezerros" embebedando o pai e engravidando dele. Uma triste história. (Gn 19:30)

"bezerro" de Sara
Falta de fé sempre dá lugar a "bezerros". Foi assim também com Sara. Cansada de esperar a promessa do filho, não hesitou: "Toma, pois, a minha serva; porventura terei filho dela". (Gn 16:2). A "adoração" rendeu caro, Ismael, filho de Abraão com Agar, até os dias atuais traz inimizades para Israel.

Me permita lhe perguntar:
Qual é o se bezerro? Tudo aquilo tenta roubar o lugar de Deus em nossa vida é bezerro.
Você não sente mais Deus em sua vida porque tem bezerro escondido!
pode ficar a vontade para deixa seu comentário e participar do meu blogger! 

Silêncio não é ausência
Os Israelitas não suportaram esperar Moisés descer do monte. O silêncio os perturbou. Acharam que Deus havia se esquecido deles, ou mesmo, que já não havia Deus.

Rejeitando o "bezerro"
Satanás construiu "bezerros de ouro" para Jesus, quando da tentação no deserto. Aliás, ele era o próprio "bezerro".

"Se tu és o Filho de Deus, manda que estas pedras se tornem em pães". Mt 4:9.

Jesus estava faminto, 40 dias e 40 noites sem comer. E o "bezerro fabricado", bem ali, na sua frente.

"Está escrito: Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a Palavra que sai da boca de Deus".Mt4:4.

Jesus ignorou o "bezerro". Sabia que precisava esperar um pouco mais, embora seu estômago pedisse comida. Ele recorreu a Dt:3 e foi sustentado

No monte com Moisés
Moisés foi o único, da nação israelita, a subir o monte. Uma demonstração de intimidade com Deus, que os demais não tinham. 40 dias e quarenta noites a sós com Deus, tal qual Jesus no deserto.Quando Moisés desce do monte, demonstra tanta revolta pelo bezerro fabricado que se ira e quebra as tábuas do mandamento que recebera de Deus. Em um segundo; se distanciou, perdeu a comunhão. Ex 32: 19,20.Deus o fez subir ao mesmo monte e renovar à comunhão. Dessa vez, ao descer, o rosto de Moisés resplandece. Ex 34.29.

Se estivermos em comunhão com Deus e mesmo assim "fabricamos bezerros", precisamos, imediatamente, restabelecermos a comunhão, subir novamente ao monte, conversar, passar tempo se quebrantando diante de Deus, para que o nosso rosto resplandeça e Ele se agrade de nós.

A voz de Deus em meio ao silêncio
O que os Israelitas não sabiam, era que, o silêncio, a demora de Moisés, significava Deus trabalhando.

Se verdadeiramente buscamos a Deus com todo o nosso coração, Ele sempre, mesmo em tempos de tribulação, nos conduzirá a lugares seguros. A tribulação, não é silêncio de Deus, mas, Deus falando conosco de uma forma diferente.

Se rejeitarmos os "bezerros" vamos poder ouvir, nos tempos difíceis: "Não temas, porque Eu Sou contigo; não te assombres, porque Eu Sou o Teu Deus; Eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça" Is 40.10.

Todos nós experimentamos do silêncio de Deus, quando isso ocorrer, lembre-se: Não "fabrique bezerros", "suba ao monte".

Citações: Bíblia Sagrada, Almeida J. F, SBTB, corrigida, thompsom.

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Humildade

Você já deve ter ouvido muitas vezes a palavra humildade, não é mesmo?

Essa palavra é muito usada, mas nem todas as pessoas conseguem entender o seu verdadeiro significado.
O termo humildade vem de húmus, palavra de origem latina que quer dizer terra fértil, rica em nutrientes e preparada para receber a semente.
Assim, uma pessoa humilde está sempre disposta a aprender e deixar brotar no solo fértil da sua
alma, a boa semente.
A verdadeira humildade é firme, segura, sóbria, e jamais compartilha com a hipocrisia ou com a pieguice.
A humildade é a mais nobre de todas as
virtudes pois somente ela predispõe o seu portador, à sabedoria real.
O contrário de humildade é orgulho, porque o orgulhoso nega tudo o que a humildade defende.
O orgulhoso é soberbo, julga-se superior e esconde-se por trás da falsa humildade ou da tola vaidade.
Alguns exemplos talvez tornem mais claras as nossas reflexões.
Quando, por exemplo, uma pessoa humilde comete um erro, diz: "eu me equivoquei", pois sua intenção é de aprender, de crescer. Mas quando uma pessoa orgulhosa comete um erro, diz: "não foi minha culpa", porque se acha acima de qualquer suspeita.
A pessoa humilde trabalha mais que a orgulhosa e por essa razão tem mais
tempo.
Uma pessoa orgulhosa está sempre "muito ocupada" para fazer o que é necessário. A pessoa humilde enfrenta qualquer dificuldade e sempre vence os problemas.
A pessoa orgulhosa dá desculpas, mas não dá conta das suas obrigações e pendências. Uma pessoa humilde se compromete e realiza.
Uma pessoa orgulhosa se acha perfeita. A pessoa humilde diz: "eu sou bom, porém não tão bom como eu gostaria de ser".
A pessoa humilde respeita aqueles que lhe são superiores e trata de aprender algo com todos. A orgulhosa resiste àqueles que lhe são superiores e trata de pôr-lhes defeitos.
O humilde sempre faz algo mais, além da sua obrigação. O orgulhoso não colabora, e sempre diz: "eu faço o meu trabalho".
Uma pessoa humilde diz: "deve haver uma maneira melhor para fazer isto, e eu vou descobrir". A pessoa orgulhosa afirma: "sempre fiz assim e não vou mudar meu estilo".
A pessoa humilde compartilha suas experiências com colegas e amigos, o orgulhoso as guarda para si mesmo, porque teme a concorrência.
A pessoa orgulhosa não aceita críticas, a humilde está sempre disposta a ouvir todas as opiniões e a reter as melhores.
Quem é humilde cresce sempre, quem é orgulhoso fica estagnado, iludido na falsa posição de superioridade.
O orgulhoso se diz céptico, por achar que não pode haver nada no universo que ele desconheça, o humilde reverencia ao criador, todos os dias, porque sabe que há muitas verdades que ainda desconhece.
Uma pessoa humilde defende as ideias que julga nobres, sem se importar de quem elas venham. A pessoa orgulhosa defende sempre suas ideias, não porque acredite nelas, mas porque são suas.
Enfim, como se pode perceber, o orgulho é grilhão que impede a evolução das criaturas, a humildade é chave que abre as portas da perfeição.

Você sabe por quê o mar é tão grande? Tão imenso? Tão poderoso?
É porque foi humilde o bastante para colocar-se alguns centímetros abaixo de todos os rios.
Sabendo receber, tornou-se grande. Se quisesse ser o primeiro, se quisesse ficar acima de todos os rios, não seria mar, seria uma ilha. E certamente estaria isolado.

Siga o exemplo máximo de humildade: Cristo! E seja bem sucedido!!!.